quarta-feira, 29 de junho de 2011

Debate no Plenário da Câmara: Contador Avartanhas x Parlamentares

Foto: João Paulo

Depois de ter sido por várias vezes mencionado nos Discursos do Líder da Bancada da Oposição na Câmara, o Contador Avartanhas (na foto ao lado) resolveu comparecer na última sessão antes do recesso para prestar esclarecimentos e concomitantemente rebater as críticas tecidas contra sua pessoas.
Nas suas primeiras palavras Avartanhas, ex-contador da Câmara em 2007 e 2008, época em que Raimundo Nonato era Presidente, disse: “não estamos em Assessoria Contábil para fazer remendos”. Ao rebater as críticas mencionadas em sessões anteriores o mesmo chegou a relatar sobre a concessão de portaria a um servidor do município. “A portaria tem que está vinculada ao órgão que trabalha”, completou ele. Disse ainda que em nenhum momento teve objetivo de prejudicar o gestor afastado e, ou, qualquer escritório de contabilidade. No entanto, disse ele, “era minha função fazer o relatório afirmando a falta de documentação”.
O Debate foi iniciado pelo Ver. Professor Adeilton (PSDB). Para ele todos os gestores que receberam do Contador a Assessoria tiveram contas reprovadas. Como Suporte para sua argumentação ele mencionou as contas de 2007 e 2008. “Seu último trabalho assessorando Raimundo Nonato não foi de responsabilidade”, completou o parlamentar.
Já o Parlamentar Antônio Henrique (DEM) foi enfático no seu pronunciamento. Para ele a vinda do Contador como das dos demais que já vieram não resolve. “faz-se necessário que se chegue ao legislativo com provas, documentação”, completou o Vereador.
Em resposta o Contador afirmou que não veio ao plenário para discorrer sobre a Administração, sobre os problemas políticos inerente aos parlamentares, mas sim por que foi citado e “não posso ser culpado por omissão”, acrescentou.
Já os Vereadores Genival Ponciano (PSDB) e o Ex-líder do Governo Municipal, o Vereador Flávio Correia (PCdoB) afirmaram que é preciso ouvir o outro lado da história. O Ver. Flávio, inclusive, mencionou que enquanto não se ouvir os dois lados “ficará o dito pelo não dito”. Na oportunidade voltou a cobrar o envio das contas. “O importante é que as contas sejam envidas, estejam errada ou não”, disse.
O Presidente em exercício afirmou que o Poder Legislativo está de parabéns por cobrar transparência do Poder Público. Ainda aqui vale registrar que o debate durou duas horas.

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