quarta-feira, 30 de maio de 2012

Clima de discussão nada amistoso na Câmara



Ontem à tarde (29) a sessão da Câmara Municipal de Altaneira foi marcada por um debate caloroso e nada amistoso entre o professor mestre da URCA, Carlos Alberto Tolovi e, os vereadores. Inconformados pelas críticas feitas pelo professor no seu programa “Esperança do Sertão” que vai ao ar todo sábado pela Rádio Comunitária Altaneira Fm sobre o Poder Legislativo,  os vereadores  também não pouparam críticas  a Tolovi na sessão realizada no dia 22 (vinte e dois).

O Professor encaminhou ofício à secretaria da casa objetivando um espaço no plenário na tarde ontem. Ao ocupar o espaço o Professor afirmou que o seu programa é diferente da sessão, uma vez que ele é opinião pública.  Ressaltou que o seu posicionamento e o lugar não foram mudados. Os políticos de Altaneira, por sua vez continuam os mesmo. È necessário uma mudança de mentalidade, completou Tolovi.  O mesmo afirmou que os vereadores estão tão preocupados com a manutenção do poder ou com retomado deste que não tem tempo para fazer projetos de leis que beneficiem a comunidade. Para ele, os parlamentares estão governando em função do poder. Outro ponto mencionado por ele foi no que toca ao termo apolítico. Assim disse: “o primeiro erro de vocês foi dizer que somos apolíticos. Somos políticos sim. A grande diferença é que nossa política é social, não temos a intenção de tomar o poder”. Finalmente, Tolovi abordou o ponto que mais gerou inconformismo entre os vereadores, a se destacar, a questão salarial. “Discordo do poder que vereador tem para aumentar seu próprio salário. É legislar em causa própria”, completou Tolovi.

O clima começou a esquentar quando o espaço foi aberto para as considerações dos vereadores. O mais exaltado foi Flávio Correia (PCdoB). Para ele, o Professor é individualista. O principal ponto que gerou inconformismo foi a questão da transmissão das sessões via Altaneira FM. “o senhor não me procurou para resolver a problemática”. Por várias vezes lhe procurei para construirmos projetos e lançarmos na Câmara, mas nunca fui atendido. Flávio completou dizendo que não comunga do posicionamento do professor no que diz respeito a não necessidade da existência de líder do prefeito. È fundamental que se faça essa liderança. Toda via, disse Flávio, a minha liderança é diferenciada, é sem puxa-saquismo.

Os vereadores da oposição cobraram da ARCA, enquanto instituição, a apresentação de projetos que possam ajudar a comunidade local. O Vereador professor Adeilton (PP), por exemplo, argumentou ainda que a sua voz não será calada. “Não vai ser o professor que vai calar a minha voz. Isso somente se dará em 31 de dezembro e, é se o povo quiser”, disse ele.

Os demais vereadores argumentaram também que o seu subsídio não é exorbitante e que está em comum acordo com o aumento dos servidores (14%).

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